Uma pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) analisou a presença de micotoxinas na alimentação de vacas leiteiras e no leite produzido na região Sudeste do Brasil. A tese, defendida pela médica veterinária Aline Moreira Borowsky, investigou 100 propriedades e identificou substâncias como aflatoxinas, fumonisinas, desoxivalenol e zearalenona.
Apesar do alto índice de amostras com múltiplas micotoxinas, os níveis encontrados no leite foram baixos e não oferecem risco à saúde humana. A pesquisadora ressalta que o monitoramento contínuo é fundamental para proteger os rebanhos e garantir a qualidade do leite consumido no país.
O projeto teve apoio da Fapesp, CNPq e CAPES, e reforça a importância de estratégias de controle nas propriedades leiteiras.
Foto: Aline Moreira Borowsky